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sexta-feira, 19 de março de 2010

Há sol na rua



- Há sol na rua
Gosto do sol mas não gosto da rua
Então fico em casa
À espera que o mundo vinha
com as suas torres douradas
E as suas vozes de lágrimas
E as canções das pessoas que são alegres
Ou são pagas para cantar
E à noite chega um momento
Em que a rua se trnsforma noutra coisa.
E desaparece sob a plumagem
Da noite cheia talvez
E dos sonhos dos que estão mortos
Então saio para a rua
Ela estende-se até à madrugada
Um fumo espraia-se muito perto
E eu ando no meio da água seca
Da água áspera da noite fesca
O sol voltará em breve

Mudam-se os tempos



Mudaram-se os tempos, mudaram-se as vontades.

Muda-se o ser, muda-se a confiança. Todo mundo é composto de mudança.

Tomando sempre novas qualidades

Continuamente vemos novidades,

diferentes em tudo da esperança,

Do mal ficam as mágoas na lembrança,

E do bem, se algum houve, as saudades

O tempo cobre o chão de verde manto,

Que já coberto foi de neve fria,

E em mim converte em choro e doce canto.

(Luis de Camões)